Filme: Uma família moderna
Realizador: Ferzan Ozpetek
Muito boa noite meus amigos.
Venho falar-vos de um filme que gostei, uma comédia muito engraçada, italiana, da RAI, que toca um tema que aqui há uns anos era completamente proibido. Agora ainda é um bocado polémico em Portugal: a homossexualidade.
Na antiga Grécia, em Esparta, a homossexuailidade era uma coisa comum e normal. Depois, não sei o que se passou, ficou um bocado tabú.
O filme é muito engraçado, está muito bem realizado (é italiano) e tem muito bons actores, que já os vi, mas não me lembro dos nomes. O tema é polémico, mas do meu ponto de vista não tem mal nenhum. Cada um é como é. Com o tempo a opinião das pessoas vai transformar-se e vai ser tudo normal.
O filme é um pouco confuso, e tem coisas que não estão de acordo com a minha maneira de ser.
No conjunto é uma comédia sobre uma família excêntrica, mas é demasiado exagerado, mesmo sabendo que as famílias italianas retratadas no cinema fazem muita algazarra.
Notei também no filme, que é uma coisa que aprecio, o bom gosto. O decor, as casas, o vestuário... Os italianos têm muito jeito para decoração, e artes. Itália é uma país de artistas em vários aspectos. Isso toca-me muito, incluindo a própria língua. Eu tenho uma grande admiração por Itália que já visitei.
Se vos choca o tema da homossexualidade, não vão ver, caso contrário, se acham normal, recomendo porque é uma comédia engraçada, embora não perfeita.
João Manuel Serra (0-5) - 3 estrelas
Filipe Melo -
Tiago Carvalho (0-5) - 3 estrela
Filme: Wall Street: O dinheiro nunca dorme
Realizador: Oliver Stone
Boa noite, meus amigos.
Acho que esta noite me vou repetir um bocadinho, porque o filme é outra vez com o Michael Douglas e também se passa em Nova Iorque como no outro domingo.
Vou dizer novamento que gosto imenso do Michael Douglas, que o acho um actor muito bom e que sou fã também de Nova Iorque porque a acho uma cidade grandiosa e aparatosa. Mas devo dizer que também não gostava de viver lá. Gosto de viver em Lisboa.
Sobre o filme, acho que está muito bem feito. Wall street é onde mexe o dinheiro e é a rua da bolsa e dos banqueiros em Nova Iorque. Quando se fala em Wall street fala-se em dinheiro. Eu por acaso até já lá estive...
Sobre o argumento, acho é uma história que está bem feita, bem urdida, mas acho que tem algumas coisas que não percebi. Não posso contar o filme, mas recomendo que venham ver.
Acho que o final feliz do filme é forçado, acaba tudo aos beijinhos, mas na realidade nunca seria bem assim. O dinheiro tem uma força muito grande que não deixa as coisas acabaram assim. de qualquer forma é muito agradável sair do cinema com um final feliz.
Há uma frase do Michael Douglas que diz que no mundo o mais importante não é o dinheiro, é o tempo. Para mim essa frase é verídica. Eu, como já tenho quase 79 anos, acho que é fundamental aproveitar o tempo que a gente está cá. Mas também viver sem dinheiro é impossível. Mas no filme também era de mais. Tudo a trás do dinheiro. E aqui em Portugal sabemos que também é assim. É um "venha a nós".
O dinheiro é muito importante, mas a ambição deve ter conta peso e medida.
Como ninguém se consegue governar sem dinheiro fico sem saber muito bem o que é mais importante, tempo ou dinheiro. Para mim o mais importante se calhar é a saúde.
Eu tenho muita sorte porque vejo que como tenho saúde posso fazer uma data de coisas que pessoas mais novas que eu não podem. Por isso qual tempo, qual dinheiro, o mais importante é a saúde.
Devem ver o filme. É bom, bem interpretado, é polémico e cada um que tire as suas conclusões.
João Manuel Serra (0-5) - 3 estrelas
Filipe Melo -
Tiago Carvalho (0-5) - 1 estrela
Filme: Predators
Realizador: Nimrod Antal
Boa noite, meus queridos leitores.
Venho um bocadinho chateado do cinema, porque há muito tempo que não via um filme tão mau. Nem percebi o filme, porque isto não tem argumento - não tem nada a não ser um bocadinho de acção e terror. É maçador, os actores são péssimos, fazem uma caras tão exageradas que parecem do tempo do cinema mudo do antigamente, onde se expressavam melhor assim. Antes fosse cinema mudo, porque além disso com tanto tiro era uma barulheira no cinema.
Não tenho mais nada a dizer, não tem ponta por onde se lhe pegue. Na minha opinião (que pode ser diferente da vossa!) não devem ver este filme.
João Manuel Serra (0-5) - 0 estrelas
Filipe Melo - Porra. Não se pode fazer um filme assim com o Predador. Ele merecia melhor!
Tiago Carvalho (0-5) - 1 estrela
Filme: A Solitary Man
Realizador: Brian Koppelman
Boa noite, meus amigos.
Aqui estou de novo para fazer uma crítica de outro filme que fomos ver e que me surpreendeu profundamente porque estava à espera, pelo título e por certo material promocional, de uma comédia balofa, mas que afinal é uma comédia dramática. Foca directamente o que é a vida para nós todos - a vida é uma comédia dramática, se virmos bem, não é?
Então, achei o filme bastante bom. Fala da vida de uma pessoa que vai ficando cada vez mais em decadência - é o Michael Douglas - filho do Kirk Douglas, actor de quem eu gostava muito. São muito parecidos fisicamente, e ambos muito bons actores.
Este filme vive do Michael Douglas, e tem essa tal profundidade que eu admirei. Passa-se em Nova Iorque, uma cidade que eu adoro, e da qual me lembro muitas vezes porque adorei visitar.
A decadência da velhice é um tema importante porque nos toca a todos. Eu tenho já muita idade, e tenho de reconhecer que este argumento transmite muito bem essa sensação. Não deixo de me entristecer com o andar dos anos, com o avançar da idade, até chegar onde todos chegamos: ao fim da vida. E ninguém sabe explicar porque é que isto é assim e não de uma maneira melhor para todos nós, mas também não quero filosofar muito sobre este assunto tão triste.
Neste caso específico, o Michael Douglas tem um grande papel: vai muito, muito bem. Está um filme muito bem realizado.
João Manuel Serra (0-5) - 4 estrelas
Filipe Melo - Deep stuff. Belo filme e bela surpresa.
Tiago Carvalho (0-5) - 3 estrelas
Amigos do Adeus