FILME: Harry Potter e o Principe misterioso
REALIZADOR: David Yates
cinema.sapo.pt/filme/harry-potter-and-the-half-blood-prince
O que achou do filme?
Não é bem o género de filme que eu gosto, estas magias ou feitiçarias. Achei o filme um bocadinho sobre o comprido, mas não deixo de achar que é um filme muitíssimo bem feito, com efeitos especiais espectaculares e com uns pormenores que gostei imenso, como por exemplo o inglês que se fala no filme, que é um inglês que gosto imenso. É um inglês muito britânico. O artista que faz de Professor Dumbledore (Michael Gambon) tem uma voz formidável, que é um pormenor interessante.
O filme tem um ambiente de magia que consegue envolver-nos e deixar-nos em suspenso, pela música de fundo, os cenários, a interpretação, os efeitos especiais… Tudo aquilo é realmente envolvente, sob o ponto de vista da magia. Eu penso que magia, também nós temos aqui no nosso mundo. Não é magia dos feiticeiros, mas é a magia da do Homem, que é muito inteligente. Para mim, que já tenho quase oitenta anos, e que quando era miúdo vivia num mundo atrasado, este progresso, estas coisas todas das máquinas é tudo uma magia, é tudo mágico. A propósito do progresso está nesta altura (na internet) a comemorar-se o quadragésimo aniversário da ida do homem à Lua, a que eu assisti em directo, e naquela altura já era crescidinho: achei espectacular. Foi uma coisa que nunca mais esqueço na minha vida, embora houvesse gente que não acreditasse na ida do Homem à Lua. Mas eu acredito, acreditei sempre na inteligência do Homem, não nas magias e feitiçarias. O site é o wechoosethemoon.org, - aqui se comemora o quadragésimo aniversário, que se completa dia 20, e se acompanha uma sonda que foi lançada pelos Estados Unidos para a Lua.
O filme é baseado num livro de fantasia. O João gosta deste género de livros/filmes?
Não sou muito de livros de fantasia. Gostei muito do Feiticeiro de Oz (com a Judy Garland) quando era miúdo! Como não sou muito de fantasia, ainda não tinha visto nenhum filme do Harry Potter, e nem engraçava muito com a cara dele. Gosto muito da imaginação, e o filme tem muita imaginação, mas apesar de tudo sou uma pessoa muito terra a terra. Acho que o que tem vindo a acontecer no mundo é uma coisa fantástica, e mais ainda o que penso que um dia existirá. Embora não tenha a certeza, acho que o Homem irá ainda mais longe do que foi e que vai haver inventos fantásticos. Acho que já não vou assistir a mais nada, mas o Homem vai chegar bem longe...Até onde não sei.
Para viver para sempre acho que não. Há tempos ouvi na televisão que há uns sábios japoneses que estavam a estudar a maneira do Homem viver para sempre. Eu acho que é absolutamente impossível, porque como era possível as pessoas não morrerem? Onde é que cabiam as pessoas todas se não morressem neste mundo? Não haveria alimentação. Agora já falam que há dificuldade em produzir certos alimentos, como plantas, gado e pesca e que podem mesmo desaparecer. Como é que havia alimentação para esta gente toda? A não ser que também inventassem comprimidos a substituir a comida, e então já não precisávamos (ou precisavam) de alimentação vulgar, carne, peixe vegetais e essas coisas todas.
Até posso acreditar que possa acontecer um dia, agora não sei. Tudo isto é um mistério muito grande. Sou uma pessoa que penso muito no universo, e por isso é que estou com muita vontade de ir ao Observatório Astronómico da Ajuda, para ver as estrelas, como aquele intérprete do filme que observa a Lua (Ron Weasley, interpretado por Rupert Grint). Eu às vezes também me ponho em casa à janela a observar o luar. Fico extasiado a olhar e a pensar o que é isto tudo, como é que começou, as galáxias… Ainda no outro dia descobriram outras galáxias que ainda não se tinham descoberto. Onde é que vão parar as galáxias todas. Onde é que tudo isto começou? Onde é que isto acaba?
O infinito faz-me muita confusão e é algo que sempre me fascinou desde miúdo. Julgo que foi uma coisa precoce, naquela altura pensar nisso tudo com muito interesse, com muita admiração e ao mesmo tempo com muito medo. Isto é uma coisa que nos causa um bocadinho de medo. Já ouvi profecias de que a Terra vai acabar, ou que vai cair um meteorito que acaba com a Terra. Acho que as pessoas têm de penar um bocadinho, se não ficávamos de braços cruzados à espera de morrer… Mas é uma coisa que tenho pena, é que eu se calhar, nem daqui a poucos anos, não vou ver como está este mundo de progresso. No outro dia vi numa revista um Robot, de que já tinha ouvido falar na rádio, que tem sete emoções. Está feito para chorar, para rir, para cantar… Isto é uma coisa fantástica!
CLASSIFICAÇÕES
João Manuel Serra (0 a 5) -
Filipe Melo - A estória não é nada de especial, mas os efeitos especiais são o fim da macacada!
Tiago Carvalho (0 a 3) -
FILME: Bruno
REALIZADOR: Larry Charles
http://cinema.sapo.pt/filme/bruno
Bem, a minha opinião é um bocado contraditória. Primeiro, gostei dos tema que abordou, liberdade, dedicação. Acho que o filme tem duas interpretações e até é um bocadinho difícil perceber a intenção de quem fez o filme.
Se por um lado, acho que é apologista da homossexualidade; por outro lado, também acho que ridiculariza um bocado a homossexualidade. É tudo bastante contraditório - depende um pouco da maneira de pensar da pessoa que vê o filme.
Achei o filme interessante quando abordou o dilema das pessoas que se querem tornar famosas - há momentos do filme que se podem considerar ou muito racistas ou muito anti-racistas. Portanto, não sei - é um filme muito fora do vulgar. Foi a segunda vez que vi. A primeira vez chocou-me muito, porque tem cenas de um mau gosto atroz e detesto este actor - há também alguns comentários infelizes sobre a religião.
Eu acho que deve também haver liberdade de religião, sexual, pollítica -
tem de se respeitar a maneira de ser das outras pessoas.
Eu sou uma pessoa de setenta anos, perto de oitenta, e portanto, acho que até sou bastante actualizado para a minha época, que era uma época completamente diferente. As pessoas da minha época eram muito conservadoras e pensavam de uma maneira muito diferente da que eu penso.
Por exemplo, eu tenho irmãos do segundo casamento do meu pai, que são muito mais novos que eu - o mais novo tem cinquenta e poucos, o outro cinquenta e muitos e a outra fará sessenta. Apesar de serem muito mais novos que eu, são muito mais conservadores e muito mais antiquados do que eu, apesar de terem nascido numa época muito posterior à minha. Eu considero-me muito evoluído nesse aspecto, e aceito muito bem a época actual, até certo ponto: o mundo está a perder a cor e a tornar-se muito violento, e também é necessário travar esta tendência.
Acho muito bonita a democracia, fazer o que se quer desde que não se interfira nos assuntos dos outros, mas acho que vivemos todos em sociedade e tem de haver mais respeito pelo próximo do que está a haver. Há muita gente que não entende a democracia como ela é, e que leva a democracia para outro lado que não tem nada de democrático, e é pena, porque isso passa a ser uma anarquia.
Enfim, achei o filme o filme muito contraditório. Tem coisas muito positivas, especialmente o facto de cada um poder dar a sua interpretação ao filme, uns apologistas disto ou daquilo, e outros satíricos e críticos em relação às mesmas coisas.
Tenho pena que haja tanta cena de mau gosto ao longo do filme, e de facto, não consigo simpatizar com aquele actor (podem gostar muito dele, mas...). Já tinha visto outro filme com ele, e não consigo gostar dele. Com outro actor, não sei o que poderia ser....
CLASSIFICAÇÕES
FILIPE MELO - Eu pensava que não ia gostar muito, mas até foi giro.
PAULA DIOGO (a substituir Tiago Carvalho (0-3) -
FILME: A RESSACA
REALIZADOR: Todd Phillips
cinema.sapo.pt/filme/the-hangover
O que achou do Filme?
Achei o filme um horror! Achei péssimo. Vou ser muito sincero: não estou de acordo com muitas pessoas simpáticas de quem eu gosto muito, que me possam ler e ter a sua opinião positiva do filme, que claro que pode ser muito diferente da minha.
O filme, de uma ponta a outra não tem interesse nenhum, não tem humor nenhum. Acho que isto nem é humor, nem é cómico, é uma palhaçada! Não sei porque se riem daquelas cenas, mas é o que eu digo: a juventude que é muito querida, muito alegre e vê a vida sob um prisma já diferente do meu, tira partido de tudo. E eu acho muito bem que gozem bem, e que riam muito, que é muito bom, e é muito salutar.
Ver o tigre a andar na suite do hotel, ou a galinha, ou as cenas que fazem com o bebé, ou no consultório mostrarem aquele velho decrépito, coitadinho, daquela maneira tão triste… Rirem daquilo? Eu realmente acho que não tem humor nenhum. São cenas sem o mínimo humor!
Até podiam ter feito talvez uma coisa engraçada sobre os solteiros que se vão despedir, mas acho que não há diálogo coerente, e depois é sempre aquela palavra americana, nem digo que seja inglesa… Quer dizer, é inglês, mas é mais na América que se diz o "fucking". Não vou traduzir, porque já toda a gente sabe o que quer dizer, mas da primeira à última cena do filme, quando é assim um filme ordinário só dizem fucking, fucking, fucking, fucking!!! É uma coisa aflitiva de mau gosto.
A interpretação achei horrível: aquele gordo sem graça nenhuma (Zach Galifianakis), sempre a mostrar o rabo… Achei tão feio, tão deselegante. E cenas umas atrás das outras, ordinárias ou sem graça. E falarem do Holocausto – o anel da avó era do Holocausto. Uma coisa tão triste… Foram 6 milhões de Judeus que morreram de uma maneira tão trágica e falam daquela maneira do Holocausto?!. Meu Deus, não consigo perceber; de maneira que achei o filme de uma ponta a outra de um mau gosto atroz. Dou zero estrelas.
CLASSIFICAÇÕES
JOÃO SERRA (de 0-5) - 0 Estrelas
FILIPE MELO- Não é bom nem mau, antes pelo contrário.
FILME: Ligações Perigosas
REALIZADOR: Kevin MacDonald
cinema.sapo.pt/filme/state-of-play
O que achou do Filme?
Gostei bastante. Achei interessante, penso que a trama toda do filme está muito bem urdida. Está muito bem perpetrado. Gosto bastante do que faz de jornalista (Russell Crowe), acho que está muito bem, e a rapariguinha (Rachel McAdams), a outra jornalista, também está muitíssimo bem.
No entanto, há um pormenor que achei um bocadinho forçado: não sei se repararam que quase no fim do filme, quando há aquele tiroteio, na altura em que o Robert Bingham (Michael Berresse) quer matar o jornalista, ele demora tanto tempo, que dá tempo que os polícias cheguem e avancem e o matem primeiro a ele em vez do jornalista. Acho que está um bocadinho forçado, e acho que é uma espécie de happy end metido à pressão, para o filme acabar benzinho e haver a reportagem e aquela coisa toda de seguida.
Segundo a lógica, ele como assassino que era, não ia demorar tanto tempo: dava logo um tiro no jornalista e tentava fugir o mais possível para escapar. É claro que isto não vem tirar o interesse ao filme, mas acho que tem umas soluções ilógicas.
O repórter deduziu que tinha sido o congressista (Ben Affleck) o culpado, por causa da frase da mulher (Robin Wright Penn), que sabia quanto é que a amante ganhava. O marido dizia tudo à mulher e tinham aquilo combinado. Foi o que a minha estupidez deduziu. Foi quando se lhe fez luz no cérebro, e foi a correr para ir ter com o Collins...
Mas pronto: são pormenores. Mas achei bastante bom o filme no género.
O que gostou mais no Filme?
Não sei, quando é assim um filme bom tem de haver muita coisa boa para se gostar: a produção, a realização, a interpretação, o argumento, tudo isso achei bom no filme. É difícil dizer se é melhor isto ou aquilo, porque o conjunto é muito bom – um filme muito interessante, com suspense. Os actores também foram muito bem escolhidos.
CLASSIFICAÇÕES
FILIPE MELO- Não é nada de especial, mas vê-se bem. Estava à espera que fosse um bocadinho mais giro.
FILME: Flammen & Citronen
REALIZADOR : Ole Christian Madsen
cinema.sapo.pt/filme/flammen-citronen
O que achou do filme?
Bem, em primeiro lugar, sob o ponto de vista técnico cinematográfico, achei fantástico.
É um filme muitíssimo bem feito, realizado e interpretado. Tem cenas muito bonitas de cinema. Acho que, como cinema, dou nota máxima em absoluto.
Agora, lanço um aviso para a gente nova: a gente desta geração não pode dar valor ao filme porque não passou por aquilo, como eu passei. Era miúdo naquela altura mas assisti à guerra, e estive a par daquelas atrocidades e daquele drama que viveu toda a Europa; mesmo em Portugal e nos outros países neutros, porque, apesar de não estarem em guerra, sofríamos as consequências da falta de muitas coisas, de comida (o pão era racionado) e os carros não tinham gasolina.
Foi uma altura muito difícil, desde Setembro de 1939 a Maio de 1945: aqueles anos foram um pesadelo autêntico.
Naquela altura podia-se assistir ao que fazia tanto um lado como o outro, porque era permitido haver propaganda da alemanha nazi. Então, era dos dois lados: havia actualidades francesas, inglesas, alemãs... De maneira que toda a gente vivia muito aquilo tudo.
Eu acho que a rapaziada de agora não dá valor ao que foi a Guerra. Está nos livros de História, tal como estão as invasões napoleónicas e muitas outras coisas que já se passaram, e sabem que foi uma coisa muito chata, e até reconhecem o drama, mas não dão valor, como eu dou, ao que se passou.
Este filme retrata exactamente a Resistência Dinamarquesa, tal como houve resistência em França e em todos os países ocupados. Sabe-se bem o que eles passaram, e eu dou imenso valor a este filme: acho que é quase um hino à resistência contra a ocupação nazi.
As pessoas da geração de agora, com vinte e trinta anos, não dão valor ao filme, porque estão mais viradas para o futuro (e eu acho isso bem!) - naves inter-espaciais que vão descobrir Marte, Saturno e Vulcano. Não ligam nada ao que foi a Segunda Guerra Mundial, aquela hecatombe horrível.
Pronto, por um lado é bom, é sinal de que acabou a Guerra e que estamos em paz relativa. Portanto, faço votos de que não venha uma Terceira Guerra Mundial que acabe com este mundo de uma vez para sempre.
O que mais gostou do filme:
Gostei de tudo. Um pormenor que achei engraçado: a dada altura, a meio daquela tragédia toda ouvir-se a canção "Cheek to Cheek", do Cole Porter, que na altura estava em voga, na altura em que ele a compôs. Graças a Deus vi aqui em Portugal, em paz, o "Chapéu Alto", que foi feito na década de trinta mas só chegou cá por volta de 1940. Eu delirava com o Fred Astaire e com a Ginger Rogers, então achei muito bem metido aquele pormenor pequenino. Uma beleza!
O que menos gostou:
Não houve nada que eu achasse mal feito. Até estive em Copenhaga e gostei muito, e os Dinamarqueses são muito simpáticos.
CLASSIFICAÇÕES
JOÃO SERRA (0-5) -
FILIPE MELO - Não gostei por aí além, achei um pouco lento. Suponho que faço parte da geração habituada aos filmes de naves inter-espaciais!
TIAGO CARVALHO (0-3) -
FILME: Terminator Salvation
REALIZADOR: McG
cinema.sapo.pt/filme/terminator-salvation
O que achou do filme?
Na minha insignificância como conhecedor de cinema a fundo, porque não sou realizador nem expert na matéria, gostei imenso. Gostei imenso, porque achei o filme muito bem feito. Não sei onde é que a cabecinha do Homem, que é tão inteligente e que faz tanta coisa fantástica, poderá chegar.
Aquelas cenas de violência são talvez um bocadinho demoradas de mais. Achei o filme um sério aviso à inteligência do Homem, no que se refere às máquinas e àquilo que inventa para destruição. Eu não sou contra as máquinas, ainda que seja de uma época em que não havia quase máquinas nenhumas. É incrível a diferença que fez um salto de 70 anos, em que houve uma evolução fantástica.
O que eu acho é que, também há que ver o lado mau e negativo destas invenções e da mente do Homem, porque o Homem, no fundo, tem o seu cérebro e o seu lado bom, mas também tem o lado mau. A humanidade vai auferindo muito do que o homem inventa com o lado bom, mas também, infelizmente, vai inventar coisas que são de destruição e que são muito más para a humanidade, como já se tem verificado através dos tempos, com as bombas atómicas, as armas e essas coisas todas. Acho que se o homem não tivesse essa capacidade inventiva e esta inteligência estávamos na idade da pedra. Eu não gostava de estar na idade da pedra! Temos de aproveitar o conforto que nos dão as máquinas, seja o automóvel, o telemóvel, a televisão, a rádio… Tudo isso são invenções fantásticas.
O lado mau das coisas que inventam são as armas destruidoras. Não sei até que ponto esta inteligência do homem que vai evoluindo de modo a inventar as coisas, porque já ouvi dizer que só vinte por cento do cérebro do homem é que está em funções, (não sei que sábio é que disse, ou como é que soube, ou inventou isso). Quando o cérebro chegar aos cem por cento não sei onde o Homem vai chegar. Até já ouvi dizer que uns sábios japoneses já estão a trabalhar para inventar a vida eterna. Eu acho isso uma coisa do outro mundo e não acho que seja possível. Onde é que o planeta poderia aguentar tantas pessoas se não morressem? Até podem inventar uma longevidade maior, aliás já está a acontecer - maior do que havia há séculos atrás. As pessoas vivem muito mais tempo.
Graças a Deus que eu já tenho quase oitenta anos, e aqui há uns séculos atrás não se vivia para lá dos quarenta. Podem inventar até que se viva até aos duzentos ou trezentos anos. Eu acredito em tudo isso, vai acontecer com certeza, se entretanto a humanidade não acabar. A vida eterna é que não. Deus nem pode consentir isso. Se há um deus, e acredito que haja um deus, porque sou religioso, não sei até que ponto vai deixar a humanidade prosseguir nesta rota, desta maneira.
Gostei muito do filme, porque esta muito bem feito. É um sério aviso ao Homem para que caminhe no sentido de fazer as máquinas para bem da humanidade e não para a destruir, como um dia pode acontecer.
O que gostou mais do filme?
Interpretação não tem quase nenhuma, mas gostei muito da realização e gostei da imaginação de ficção científica a que se propuseram para dar um filme assim.
Até achei graça à pretinha (Jada Grace) - com aquela doçurazinha dela, naquele local, com aquele caos e violência. É um toque do realizador para dar alguma doçura àquela violência toda.
O que gostou menos no filme?
Não houve nada que não gostasse muito. Só um pormenor: naquela altura em que vimos que Los Angeles já estava toda destruída, como é que eles tinham comida e gasolina naquela altura? Não percebi.
CLASSIFICAÇÕES
FILIPE MELO - O filme está muito bem feito, mas não percebo porque é que tive de gramar um anúncio de meia hora à Super Bock. Vou passar a beber Sagres. Ainda por cima não passaram trailer nenhum!
Influenciado pelo pela opinião do João, fiquei a pensar num pacemaker. Afinal é do coração que vem a nossa humanidade. Ainda bem que existem máquinas para o fazer bater mais uns tempos.
Amigos do Adeus