Filme: A Solitary Man
Realizador: Brian Koppelman
Boa noite, meus amigos.
Aqui estou de novo para fazer uma crítica de outro filme que fomos ver e que me surpreendeu profundamente porque estava à espera, pelo título e por certo material promocional, de uma comédia balofa, mas que afinal é uma comédia dramática. Foca directamente o que é a vida para nós todos - a vida é uma comédia dramática, se virmos bem, não é?
Então, achei o filme bastante bom. Fala da vida de uma pessoa que vai ficando cada vez mais em decadência - é o Michael Douglas - filho do Kirk Douglas, actor de quem eu gostava muito. São muito parecidos fisicamente, e ambos muito bons actores.
Este filme vive do Michael Douglas, e tem essa tal profundidade que eu admirei. Passa-se em Nova Iorque, uma cidade que eu adoro, e da qual me lembro muitas vezes porque adorei visitar.
A decadência da velhice é um tema importante porque nos toca a todos. Eu tenho já muita idade, e tenho de reconhecer que este argumento transmite muito bem essa sensação. Não deixo de me entristecer com o andar dos anos, com o avançar da idade, até chegar onde todos chegamos: ao fim da vida. E ninguém sabe explicar porque é que isto é assim e não de uma maneira melhor para todos nós, mas também não quero filosofar muito sobre este assunto tão triste.
Neste caso específico, o Michael Douglas tem um grande papel: vai muito, muito bem. Está um filme muito bem realizado.
João Manuel Serra (0-5) - 4 estrelas
Filipe Melo - Deep stuff. Belo filme e bela surpresa.
Tiago Carvalho (0-5) - 3 estrelas
Amigos do Adeus